Serviços baseados em web geram muito mais tráfego de dados que os que possuem mapas embarcados, como a solução oferecida pela Nokia
São Paulo, 06 de julho de 2010 – Estudos realizados pela Nokia apontam que a tecnologia utilizada para navegação GPS tem relevante impacto nos custos gerados para os usuários, devido ao tráfego de dados envolvido.
Nas plataformas que utilizam mapas embarcados no aparelho – modelo usado, por exemplo, pelo Ovi Mapas –, o processo desde o posicionamento do usuário no mapa, a busca e visualização do destino, o cálculo da rota e a navegação até o local escolhido consome cerca de 200 KB de dados.
Enquanto isso, nos serviços baseados em web, o mesmo processo gera tráfego de dados de aproximadamente 2 MB, ou seja, dez vezes mais. Quando se imagina que um usuário use a navegação GPS, em média, para cinco deslocamentos por mês, o consumo de dados chega a 10 MB – o que pode gerar gastos de até R$ 400, dependendo do plano contratado*.
Vinicius Costa, gerente de marketing de serviços da Nokia, explica que uma série de fatores contribui para que os custos sejam reduzidos em soluções como o Ovi Mapas. “O uso de imagens vetoriais diminui significativamente o tráfego de dados quando há solicitação de zoom, por exemplo. Isso porque, diferente dos serviços que usam bitmaps, trata-se da mesma imagem aumentada”, detalha o executivo.
Além do menor tráfego de dados, outra vantagem do Ovi Mapas em comparação aos concorrentes é a navegação por voz gratuita. Em fevereiro de 2010, a Nokia anunciou o lançamento do Ovi Mapas 3.0, que aboliu a cobrança de licenças para o uso desse tipo de serviço, além de ter incorporados recursos adicionais, como compartilhamento em redes sociais, percursos a pé e guias de interesse de reconhecimento internacional e local, como Lonely Planet, Michelin e Apontador.
*Cálculo com base nos valores para acesso à internet avulsa, sem a contratação de planos, divulgados nos sites das principais operadoras brasileiras