Acabo de fazer um achado no Idg Now, em uma excelente reportagem de Fabiana Monte sobre o Plano Nacional da Banda Larga
Reproduzo e em seguida comento, dois trechos da reportagem
...diz o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude.Eduardo Tude não foi ao ponto, porem eu vou.
Segundo ele, o principal enrosco ligado ao plano nacional de banda larga - e que tem impedido sua criação - é a falta de consenso de diversos representantes do próprio governo. De um lado, está a proposta do Ministério do Planejamento (que prevê a recriação da Telebrás), do outro, a do Ministério das Comunicações (que defende a participação das operadoras). "O problema é se chegar a um consenso. Se o governo quer criar uma estatal da banda larga, por que recriar a Telebrás, que tem passivo trabalhista, especulação em bolsa?", questiona Tude. "Fica difícil para Lula decidir sem ter consenso", completa.
Evidentemente que fica difícil recriar uma estatal em ano eleitoral com a candidata oficial do governo não decolando, principalmente se há um grande escândalo envolvendo as ações da Telebrás, algo que será lembrando pela oposição caso o governo tente colocar a idéia em prática.
um mês depois da revelação do escândalo das ações da Telebrás, as ações despencaram 44% como apontado pela Folha de São Paulo na reportagem de Marcio Aith e Julio Wiziack (Somente para assinante aqui).
Evidentemente que essa não é a cereja do bolo... Ao segundo trecho, com o final em negrito por mim.
Outro especialista, que preferiu manter o anonimato, diz que as propostas divergentes estão caminhando, com, inclusive, solicitações de estudos, junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), sobre a destinação da radiofrequência de 450MHz ao plano de banda larga. "Não sei se vão chegar a anunciar um plano detalhado, mas em algum momento vão anunciar a intenção do plano. Isso é sexy, vira moeda de troca eleitoral", afirma.
Confesso que o número 450 me recorda a data de 7/12/2009 quando fiz o post CDMA a 450 Mhz? Não! Obrigado.
No mais tenho que agradecer a excelente reportagem de Fabiana Monte pelo serviço de utilidade publica que ela realizou em dar mais uma razão para que eu diga não ao CDMA.